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Matrix


Matrix, PJ Vulter

Tenho ouvido dizer que nos devemos pôr no lugar dos outros; ser humildes.


Mas será que devemos mesmo fazer isso? Ou, até, que isso significará mesmo que somos humildes?


E quantas vezes teremos de nos pôr no lugar do outro para que sejamos humildes?


E, já agora, porque razão temos de ser humildes?


Ser humilde... Temos de ser humildes... O que é isso de ser humilde?


E, voltando um pouco atrás, o que é que é isso de pormo-nos no lugar do outro?


E, prosseguindo nesta toada, teremos mesmo de nos pôr no lugar do outro?


Já veem que poderia continuar nisto... Mas não vos quero torrar a paciência.


Pensem nisto...


E, depois, descubram quem é que inventou isto; este binómio fenomenal.


Facilmente perceberão que tudo o que se pretendeu - e pretende - é a condenação da humanidade à mediocridade pela suspeição e condicionamento permanente da nossa genialidade... Sempre que alguém tem uma ideia brilhante é criticado; a primeira coisa que se faz é criticar e isso é feito sem sequer saber se a ideia é praticável. E depois, se esse alguém defende a sua ideia, é logo acusado de arrogância; e de falta de humildade, se cair no erro de dizer que os outros não o entendem. Porque - aparentemente - nós não podemos ser maiores, temos sempre de nos colocar no lugar dos outros, daqueles que não estão ao nosso nível intelectual, reduzirmo-nos ao menor denominador comum, pois só assim seremos humildes... E porque será assim?


Porque só assim nos conseguem controlar...


Mas não se fiquem pelo que digo. Usem a vossa cabeça; têm um cérebro e ele serve para mais coisas - muito mais coisas - do que papaguear o que ouvem na TV ou seguem nas Redes Sociais. Usem a vossa massa cinzenta, acordem e percebam que o mundo não é o que nós pensamos, mas sim aquilo que nos ensinaram a pensar que ele é...


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